Definitivo: André Dias é o capitão do Sampa

Zagueiro assumiu a braçadeira nas três últimas partidas

Miranda, Rodrigo, Jorge Wagner, Hernanes, Bosco e, agora, André Dias. Na ausência de Rogério Ceni, que se recupera de cirurgia no tornozelo esquerdo, esses seis jogadores foram capitães do Tricolor.

Muricy Ramalho prometeu o rodízio da braçadeira, mas, nos últimos três jogos, dois contra o Cruzeiro e um contra o Palmeiras, o zagueiro André Dias assumiu o posto e não deve mais deixá-lo até que o camisa 1 volte a campo.

– Só foram três partidas como capitão. Acho que tem outros jogadores que também possam ser. Acho que o que estou falando nas partidas tem ajudado – afirmou o camisa 3.

Como Ceni está fora da Libertadores, de início, André disse que ainda não tinha pensado em como seria levantar a taça da competição sul-americana em caso de título. Mas, depois de refletir rapidamente, falou sobre a possibilidade:

– Ficará marcado para a minha vida poder levantar a taça, mas isso não muda o meu dia-a-dia.

Dentro do grupo, quando o zagueiro estava machucado (contratura na parte posterior da coxa esquerda), os companheiros já comentavam que, após a sua volta, a braçadeira passaria a ter ele como dono.

Isso aconteceu, e um dos motivos é o tempo que o defensor está no elenco. É um dos mais antigos e esteve no três títulos Nacionais do clube. Dentro de campo, André tem a liberdade de ser a voz de Muricy Ramalho, e até muda o esquema de acordo com a partida. O relacionamento com o treinador faz dele um líder dentro do grupo:

– Você ser capitão não é só por uma leitura de jogo na partida, mas também pelo tempo que passei aqui, vivendo momentos bons e ruins, e mesmo assim não mudei. Isso ajudou para que pudesse ter a confiança na ausência do Rogério Ceni.

Apesar da boa relação com o comandante, o zagueiro diz que a liberdade não avança na escolha da escalação do time. Ele apenas destaca o fato de os jogadores poderem definir as posições em que gostam de atuar:

– Jamais vou falar que o Muricy tem de escalar determinado jogador, ele é quem sabe isso. Ele nos dá total liberdade para definir onde dá para jogar. Eu dependo do jogador que está ao meu lado para vencer.

Contra o Avaí, no próximo domingo, na ressacada, às 16h, o camisa 3 vai ser de novo o capitão da equipe.

Hernanes vira goleador no São Paulo

Volante passou por má fase após Olimpíadas, mas vem sendo decisivo

Quando retornou da Olimpíada, o volante Hernanes foi criticado pelo técnico Muricy Ramalho. O comandante tricolor cobrou o meio-de-campo publicamente. O jogador não gostou e chegou a respondê-lo.

Agora, com três gols nos últimos jogos e mais participativo, o camisa 15 já começa a arrancar elogios do treinador, que confia no atleta.

– Ele realmente não voltou bem e percebi isso. Agora vocês estão vendo que ele tem melhorado. As cobranças não foram por acaso – afirmou Muricy à Rádio Bandeirantes.

Após a sua volta, o Tricolor venceu seis partidas e empatou três. Com o volante em campo, neste segundo turno o São Paulo está invicto. Ele não enfrentou o Grêmio na derrota por 1 a 0, no Olímpico.

if (!(dominioparceiro)){OAS_AD(‘x10’);}

Hernanes apresenta Engenhão ao São Paulo

Tricolor fará sua estréia no estádio carioca, inaugurado em 2007

O volante Hernanes é o único jogador do time titular do São Paulo que já atuou no Engenhão, palco do jogo desta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), contra o Botafogo. O camisa 15 esteve no local no fim do ano passado, para a disputa de um amistoso. Na ocasião, defendeu a seleção do Brasileirão, contra a Seleção Brasileira olímpica. Ganhou por 3 a 0. Será a primeira partida do São Paulo no estádio, inaugurado em 2007.

– Nós já fomos em outros estádios que nunca tínhamos jogado e fizemos boas partidas. Eu já joguei lá, treinei lá e não acho que isso será problema. O gramado vai estar bom e isso já faz com que nosso time tenha uma boa condição de jogo – explicou o camisa 15 do São Paulo.

– Não conhecer o estádio não pode ser desculpa para a nossa equipe – finalizou o volante.

Na quarta, o Sampa vai defender uma invencibilidade de oito jogos contra o rival. O São Paulo não perde para o Botafogo desde o primeiro turno do Brasileirão de 2004, quando tropeçou (1 a 0) em Caio Martins, com Cuca no comando. De lá pra cá, foram oito confrontos entre os dois times, com cinco vitórias dos paulistas e três empates. No primeiro turno, triunfo do Sampa por 2 a 1, com gol de Dagoberto no final.

Hernanes diz que o importante é pontuar e já pensa no Palmeiras

Meia marcou o gol da vitória são-paulina sobre o Náutico, aos 37 minutos do segundo tempo

O São Paulo não jogou bem, mas saiu de campo com o objetivo cumprido: três pontos e presença momentânea no G-4. O time derrotou o Náutico por um magro 1 a 0 nesta quinta-feira, no Morumbi, e pulou para a quarta colocação no Campeonato Brasileiro. Autor do gol da vitória, o meia Hernanes reconheceu que o Tricolor não fez uma boa apresentação, mas ressaltou que o importante é vencer .

– Se for assim para ser campeão, não importa. O importante é vencer e somar pontos. Principalmente porque os jogos dessa reta final não serão fáceis – diz Hernanes.

Para o meia, a vitória sobre o Timbu já faz parte do passado. A nova meta do São Paulo é o clássico contra o Palmeiras, no dia 19/10 (domingo). Os dois clubes estão disputando o título brasileiro. O Palmeiras é o segundo lugar, com 54 pontos. O Tricolor é o quarto, com 52. Hernanes fala sobre o confronto direto.

– Temos um jogo importante e difícil com o Palmeiras. Será praticamente uma final. Dois times que vivem bom momento e que estão entre os líderes do campeonato. Não sei se será um jogo bom tecnicamente, mas tem tudo para ser um grande jogo – encerra.

Muricy queria liberação de Hernanes, mas entende o momento difícil da seleção

Treinador são-paulino acrescenta que volante voltou abaixo do esperado

Hernanes foi convocado de última hora para a vaga de Anderson, que está machucado, e desfalca o São Paulo contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira, no Mineirão, pelo Brasileiro. O volante vai se preparar com a seleção brasileira a partir desta terça-feira, para os jogos contra Chile e Bolívia, nos dias 7 e 10, pelas eliminatórias para a Copa de 2010. Muricy conta que tentou a liberação do jogador para enfrentar o Galo, mas acha que o momento ruim do Brasil atrapalhou no pedido.

– Conversamos com o Jorginho (auxiliar de Dunga) e explicamos sobre liberar jogador até quarta. A resposta foi que se liberassem o Hernanes teriam que liberar os demais também.  Se a situação da seleção fosse melhor teríamos um argumento a mais, mas a equipe está precisando do resultado e talvez ter todos os jogadores no primeiro dia mostre a força do grupo – acredita o treinador são-paulino.

Ao mesmo tempo que está chateado por não ter Hernanes contra o Atlético, Muricy diz que é preciso entender o momento da seleção, que está em quinto lugar nas eliminatórias, com nove pontos. O treinador ressalta ainda o fato de o volante ter retornado dos Jogos Olímpicos abaixo do rendimento esperado.

– O que nos vimos é que ele veio abaixo do que saiu daqui, voltou a ser lento, errou muitos passes. Não pôde treinar esse tipo de fundamento, e agora teria um tempo, mas não estará aqui. A gente sente muito e fica aborrecido por ter sido em cima da hora, mas tem que ver também o momento da seleção, que passa por dificuldades.  Seria melhor ter o atleta aqui, mas entendemos e temos que colaborar – completa Muricy.

FONTE: GLOBOESPORTE



  • PROMOÇÃO

  • Produtos do SP

  • CLIQUE NOS CANAIS E VEJA TV AO VIVO






  • USUÁRIOS ONLINE

    • 1.404.091 acessos
  • Blogs & Sites parceiros